O apreço pela natureza é algo que me acompanha desde sempre, mas só há uns anos é que surgiu a verdadeira paixão de explorar Portugal a pé, em caminhadas técnicas e desafiantes. Por sorte, perto do Porto temos à nossa disposição cinco fantásticos parques naturais no norte (e a jóia da coroa, o Parque Nacional Peneda Gerês), perfeitos para um fim de semana no paraíso ou uma semana de férias relaxadas.
Neste artigo falo das melhores atividades para fazer nos parques naturais no Norte de Portugal, bem como opções de alojamento e dicas para aproveitar a sua viagem ao máximo. Espero que lhe seja útil! 🙂
Parque Nacional Peneda Gerês
Gerês… o que dizer do único parque nacional de Portugal, deslumbrante coroa verde nesta lista de Parques Naturais no Norte 🙂 É um parque extenso, que engloba quatro importantes serras (Peneda, Gerês, Soajo e Amarela) recortadas pelo rio Cávado e pelo rio Lima, formando uma miríade de pequenos vales encantados, cascatas cristalinas e florestas magníficas. É mesmo, mesmo um sítio especial.
Infelizmente a popularidade do Gerês, aliada a uma crónica falta de vigilância e de sinalização, levaram a diversos acidentes (alguns deles mortais) e a uma crescente degradação dos locais mais populares, como a Cascata do Arado e a Cascata das 7 Lagoas, com autênticos parolos (não há outro termo) a levarem para lá gigantescas boias de flamingos e sistemas de som altíssimo.
Por isso, quando forem lá, peço-vos: comportem-se de forma civilizada! Sejam espectadores atentos na verdadeira sinfonia dos sentidos que é o Gerês, e deixem as labreguices para vossa casa 😛
Quando visitar o Gerês
Eu sou suspeita porque acho que vale a pena ir ao Gerês em qualquer altura do ano :), mas as melhores estações são sem dúvida:
- A Primavera, pelas temperaturas amenas e por não ter ainda muita gente.
- O fim do Outono (nas últimas semanas de Outubro / primeiras de Novembro), pelas mesmas razões meteorológicas, mas também porque as serras se colorem de cores magníficas. É, também, a melhor altura para fazer caminhadas de montanha (as que eu mais gosto), para os lados de Pitões das Júnias, Castro Laboreiro e Gavieira.
Pessoalmente, evito ir ao Gerês na altura do:
- Verão, porque há imeeeeeeeensa gente lá, o que se traduz em filas enormes, dificuldade em estacionar e demasiado ruído.
- Inverno, porque faz frio, chuva e, nalgumas zonas, a neve é suficiente para afugentar esta pobre alma que vos escreve.
O que fazer no Gerês
Já escrevi um extenso artigo sobre o que fazer no Gerês, com listas bastante completas das melhores cascatas, miradouros, aldeias castiças, praias fluviais e trilhos memoráveis. Recomendo que visite esse artigo se quiser aproveitar a sua ida / estadia no Gerês ao máximo! 🙂
Onde ficar no Gerês
Sendo o único parque nacional do País (e um dos melhores parques naturais do Norte), já escrevi dois artigos muito completos sobre onde ficar no Gerês:
Em termos de localização, depende bastante do que vocês quiserem fazer, e de com quem estão a viajar.
Se estiver a viajar com crianças, provavelmente a melhor zona para ficar é perto da vila do Gerês ou em Vilar da Veiga, porque têm imeeeensas opções de restaurantes, praias fluviais e cascatas. É também a zona com maior oferta de alojamento. Contudo, é uma zona muito movimentada, sempre cheia de gente.
Se for passar um fim de semana romântico, não há nada como a zona de Soajo, com os seus maravilhosos espigueiros ao vento.
Se estiver à procura de locais mais recônditos, ideais para caminhadas de montanha, vá aos extremos do Parque Nacional Peneda – Gerês – Pitões das Júnias é o meu local preferido.
Onde comer no Gerês
Como moça prevenida que sou, já enunciei aqui os meus restaurantes preferidos no Gerês 🙂 Espreite o artigo e escolha qualquer um desses restaurantes, que ficará bem servid@!
Parques naturais no norte: Alvão
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que tropecei no Alvão: estava numa das minhas anuais viagens a solo (são tão boas para pensar!), quando decidi, de forma muito espontânea, dirigir-me àquele pedaço verde plantado no google maps. E que tropeção maravilhoso! Apaixonei-me imediatamente pelo Alvão, talvez o meu preferido parque natural no Norte.
É um parque muito pequeno (para ter uma noção, tem um décimo do tamanho do Gerês), mas é soberbo nas suas montanhas graníticas e aldeias catitas. E, como não é um destino muito conhecido, o sentimento que me fica, sempre que lá vou, é de enorme serenidade.
Para além disso, tem a vantagem de estar a 10 minutos de carro de Vila Real, caso precise de alguma coisa repentina (supermercado, hospital, etc).
O que fazer no Parque Natural do Alvão
A maior atração do Parque natural do Alvão é sem dúvida as Fisgas do Ermelo, uma galopante queda de água natural que rasga diversas cascatas e lagoas no seu trajeto vertical. Há duas formas de explorar as Fisgas do Ermelo:
- Se for rijo como eu e estiver em boa forma física, recomendo vivamente que faça o Trilho das Fisgas (PR3 – Fisgas de Ermelo), um percurso circular com a extensão de 12,5 km e um desnível de 600m. Eu pessoalmente não acho que seja particularmente difícil, mas já ando nisto há alguns anos e reconheço que pode ser um trajeto demasiado desafiante para quem não está habituado a fazer trilhos. Nesse sentido, recomendo SEMPRE que leve umas botas em condições (sapatilhas de cidade não servem para nada, meus caros!) e um bom corta vento / impermeável.
Se decidir fazer o PR3 – Fisgas de Ermelo, não há como enganar. Vá até à aldeia de Ermelo, estacione onde lhe der jeito (a aldeia é minúscula!) e dirija-se à Igreja Paroquial. O início do trilho é facílimo de encontrar, porque tem imensas placas de xisto escritas com giz, criando uma espécie de “santuário” improvisado dedicado às Fisgas do Ermelo 🙂
- Se acha que o trilho mencionado é demasiada areia para o seu camião, pode perfeitamente admirar as Fisgas do Ermelo no miradouro do Alto da Cabeça Grande. Estacione o carro no Parque de Estacionamento das Piócas de Cima e depois inicie um trilho circular mais curto, com 4 km de extensão (no total), que o levará ao referido miradouro.
Em qualquer um dos casos, não se esqueça de levar fato de banho para se banhar nas Piócas de Baixo, umas lagoas muito populares na altura do Verão e acessíveis a partir de ambos os trilhos mencionados.
Por falar em cascatas, não se esqueça de tomar banho na Cascata de Galegos da Serra, que fica a apenas 17 minutos de carro de Vila Real. É uma cascata porreira porque é facilmente acessível a partir da estrada principal, o que a torna muito popular no Verão. É uma zona exposta, sem sombra, por isso não é o tipo de cascata onde vá para ficar o dia inteiro de papo para o ar, a menos que queira sair de lá com uma adorável cor de lagosta.
Apesar de eu adorar as Fisgas do Ermelo e da Cascata de Galegos da Serra, o que me dá realmente gozo no Alvão, um dos melhores parques naturais no Norte, é guiar nas estradas nacionais 🙂
Geralmente entro na M313, partindo de vila real, e conduzo até à aldeia de Anta, passando pela aldeia de Lamas de Olo. Depois, viro para Oeste em direção a Cavernelhe, e depois engato na M1206 em direção à minha aldeia preferida (Varzigueto). Depois entro na M1204 em direção a Ermelo. A paisagem é magnífica, o silêncio é total, e prometo que este passeio de uma hora vale mais que cinco sessões de terapia, e fica bem mais barato 😀
Onde ficar no Parque Natural do Alvão
Uma das desvantagens ou (vantagens :P) do Alvão é que tem pouquíssimas opções de alojamento. Contudo, as que tem são magníficas: imagina uma pequena casa ou cabana rústica, no meio da montanha, com vistas de cortar a respiração. É mesmo, mesmo bonito 🙂
Se quiser ficar na casa digna de um filme da Disney, com uma decoração bem tradicional, sugiro a Casa da Avó Ana, na aldeia de Bilhó.
A Casa do Tarrão, em Lamas de Olo (mesmo no centro do parque), e a Casa do Paço (ligeiramente a sul do parque), são excelentes opções para famílias com crianças ou grupos de amigos porque têm piscinas incríveis. Outra opção com piscina para ficar no Parque do Alvão é a Fisgas Cabana, em Cavernelhe.
Se quiser ficar na minha aldeia preferida neste parque natural no Norte, Varzigueto, recomendo o Refúgio dos Macedos – a decoração não é nada de especial, mas é uma casa muito confortável e com uma varanda magnífica.
Onde comer no Alvão
No Parque Natural do Alvão não há muitas opções de restaurantes, mas eu gosto muito do Sabores do Alvão (tem um terraço tão fofinho, com uma vista agradável e onde paro sempre para tomar uma cerveja depois de fazer o Trilho das Fisgas do Ermelo).
Na Tasquinha da Alice, em Bilhó, também se comem deliciosos pratos regionais a preços muito razoáveis.
Parques naturais no Norte: Douro Internacional
Tenho o blog há tantos anos e é uma vergonha que nunca tenha escrito sobre o Douro Internacional, um dos melhores parques naturais no Norte. Isto porque a minha mãe é de uma aldeia perto de Miranda de Douro, o que faz de mim meia transmontana (e arraçada de jerico por completo, como ela diria).
Assim, é com muito gosto que hoje escrevo sobre o Douro Internacional, um parque incógnito no seu isolamento, mas não por isso menos digno da tua visita.
O Douro Internacional, ao contrário de outros parques naturais no Norte, não tem cascatas luxuriantes nem lagoas de serviço. Pelo contrário, é um parque austero, de compridíssima solidão, e repleto de miradouros lindíssimos. Por isso, deixe-se de fitas e rume ao Douro Internacional, que não se vai arrepender.
O que fazer no Parque Natural do Douro Internacional
O melhor mesmo é explorar os miradouros da região. Eu pessoalmente gosto muito do Miradouro da Freixiosa, porque não é tão conhecido. Para chegar lá, vá ao centro da aldeia de Freixiosa e continue sempre em frente; passará uma primeira fonte ao lado de uma capela, e no final de tudo vire à direita (não é para virar na primeira à direita, porque essa placa é a da GR 36!). De imediato aparece uma placa a indicar o miradouro, à esquerda.
Depois de passar uma fonte de cimento, a estrada curva ligeiramente à direita e é aí que deixo sempre o meu carro. Depois basta percorrer o resto do caminho a pé, (serão uns 400m) até ao miradouro, que surgirá de repente – é um monte de penhascos com um corrimão de aço. Não se fie muito nele, que está periclitante.
Outro miradouro lindíssimo e mais facilmente acessível é o miradouro da Fraga do Puio, na aldeia de Picote. É uma espécie de varanda de vidro com uma vista privilegiada para uma curva extraordinária que o rio Douro faz nessa zona.
E, já que está em Picote, aproveite para visitar a lojinha de produtos regionais, mesmo à entrada do miradouro. Vale mesmo a pena!
Visite também a Capela de Santo Cristo, notável pelos frescos recentemente revelados, após anos esquecidos atrás de um retábulo vulgaríssimo. Os frescos, datados do séc. XVI, são tão bonitos que já saíram num episódio do belíssimo programa Visita Guiada, da RTP 2.
Aproveite também para visitar Miranda do Douro, porque é mesmo, mesmo uma das cidades mais bonitas no Norte de Portugal. Podia fazer aqui uma lista de monumentos da cidade, mas o que gosto mesmo de fazer é de percorrer as muralhas a pé e de tomar um café na Praça Principal.
E especialmente dedicado a famílias com crianças, recomendo que faça o Cruzeiro Ambiental, partindo de Miranda do Douro, no rio Douro.
Na parte mais a sul do Parque Natural do Douro Internacional tem a praia fluvial da Congida, a oferecer um refúgio providencial do escaldante verão transmontano.
Onde ficar no Douro Internacional
Se me permite o atrevimento, em primeiro lugar gostaria de recomendar a minha própria casa, a 5 minutos de carro de Miranda do Douro J É um T2 muito confortável, com uma sala espaçosa e uma cozinha antiga, com lareira. Mais não digo, leia as reviews que imensos viajantes já escreveram sobre a casa 🙂
Se preferir ficar numa casa residencial com pequeno almoço incluído e piscina, recomendo a Casa de L Telar, na nossa aldeia.
Também noutra aldeia ali perto, em Sendim, tem uma casa linda, linda com quartos até 4 pessoas e cozinha partilhada, com uma espécie de pequeno museu, que é o Curral de L Tiu Pino. É mesmo gira!
Se preferir ficar em Miranda do Douro, tens várias opções: o Douro Camping, com os seus bungalows para grupos até 6 pessoas, a pensão Residencial Douro, que é baratíssima, e o Hotel Cabeço do Forte, com piscina.
Perto da praia fluvial da Congida tem as Moradias do Douro Internacional, com uma vista deslumbrante sobre a região, através das janelas panorâmicas dos seus quartos.
Onde comer no Douro Internacional
Vou ser bastante sincera: como tenho casa no Parque Natural do Douro Internacional, costumo cozinhar em casa ou então como na casa da minha avó. Por isso, a minha experiência a comer fora de casa não é a mais vasta.
Contudo, há dois bons restaurantes que vos posso recomendar: o restaurante S. Pedro, em Miranda do Douro, e o Cinta d’Ouro, em Freixo de Espada à Cinta.
Parques naturais no Norte: Montesinho
Há pouquíssimo tempo fui passar uma semana ao Parque Natural de Montesinho e gostei tanto, tanto, que o que era supostamente uma pausa de meia dúzia de dias rapidamente se tornou numa estadia de três semanas.
É que o Montesinho é mesmo especial. Não tem a espetacularidade do Gerês nem é tão popular como o Douro, mas tem aldeias pitorescas, excelentes trilhos de caminhada e, acima de tudo, É O PARQUE NATURAL DO NORTE ONDE SE COME MELHOR, minha gente. De longe!
O que fazer no Parque Natural do Montesinho
O Montesinho tem uma série de pequenas aldeias, a maior parte delas sem interesse nenhum (estou a ser honesta), mas há duas que são autênticas “aldeias de bonecas”.
Uma delas é na fronteira com Espanha e chama-se Rio de Onor. É considerada a 7ª Maravilha de Portugal e não admira: é uma aldeia super bem cuidada, com pitorescas casas de granito e xisto que ladeiam um rio onde pode dar um agradável passeio a pé.
Se estiver com tempo, aproveite para dar um salto a Puebla de Sanabria, uma aldeia LINDA, já do lado de Espanha. Ainda mais bonito que a aldeia é o trajecto para chegar lá – são 40 minutos de pequenas estradas nacionais que atravessam um pinhal imenso. Deu-me mesmo gozo guiar nessa estrada!
Outra aldeia que recomendo vivamente é Montesinho. À medida que percorre a estrada vai reparar que as temperaturas descem drasticamente, ou não fosse Montesinho um dos pontos mais altos do parque. Lá, tem uma aldeia preservadíssima à sua espera, com uma loja onde pode comprar produtos regionais e um trilho simpático (PR 3 Montesinho).
Onde ficar no Parque Natural do Montesinho
Um aspecto que me surpreendeu pela positiva foi a qualidade dos alojamentos disponíveis no Parque Natural de Montesinho. Onde fica depende bastante do que pretende:
- Se quiser um sítio romântico recomendo VIVAMENTE o Bétula studios, uns bungalows com uma decoração minimalista de muito bom gosto, e perfeitamente enquadrados na beleza natural circundante. Ainda por cima ficam a menos de 10 minutos de carro de Bragança, onde encontra supermercados, restaurantes, bombas de gasolina, farmácias, etc. É uma localização top!
Outro sítio LINDO DE MORRER é o Casal de Palácios, um casarão belissimamente recuperado e com uns quartos maravilhosos: grandes, com imensa luz natural e insonorizados. Para além disso, o Casal de Palácios tem uma sala de jogos, um bar, várias salas de estar e um pátio de jogos sendo, por isso, excelente para grupos pequenos. - Se quiser ficar numa pitoresca casa de aldeia, tem várias opções óptimas. Eu pessoalmente gostei muito de ficar no Ninho do Melro, uma unidade de turismo rural na aldeia de Rabal, com uma sala digna do Senhor dos Anéis e 3 quartos com camas de casal, dando assim para alojar 6 pessoas.
Outra opção dentro do mesmo género é a Casa do Serra. Decorada de uma forma mais tradicional, tem uma sala muito acolhedora, uma cozinha grande e um terraço maravilhoso, com tudo o que precisa para fazer uma churrascada. Dispõe de três quartos e de um sofá cama, por isso é uma boa opção para grupos.
Onde comer no Parque Natural do Montesinho
Em Trás os Montes não há maus cozinheiros, como diz a minha avó, porque os ingredientes são de tão boa qualidade que até um macaco faz um brilharete na cozinha. A maioria dos restaurantes são muito razoáveis e há alguns que são mesmo muito bons.
Eu gostei muito do D. Roberto, em Gimonde, uma pequeníssima aldeia a uns 10 / 15 minutos de carro de Bragança. Por pertencer a uma família endinheirada que faz criação de porcos, a carne é de excelente qualidade, e os enchidos então… um arraso. E olhem que eu, como venho de uma família de transmontanos, sou muito difícil de contentar no que diz respeito a alheiras e derivados!
Parámos também num restaurante muito concorrido, na aldeia de Varge: o restaurante O Careto. As entradas não me convenceram minimamente e o tempo de espera foi atroz (50 minutos, apesar de termos feito reserva!) – mas comi lá a melhor costeleta da minha vida.
Parques naturais no Norte: Litoral Norte
Em termos de parques naturais no Norte, o Litoral deve ser a zona que menos aprecio porque, convenhamos, sou uma mulher da Montanha 😀 Contudo, é um parque facilmente acessível a partir da A28, já que se estende da Apúlia (a 45 minutos do centro do Porto) até ao Estuário do rio Neiva, a 1h de carro do Porto. Por outro lado, é o único parque natural no Norte onde pode fazer praia, por isso é óptimo para famílias com crianças.
O que fazer no Parque Natural do Litoral Norte
Começo pelo mais óbvio, as praias do Litoral Norte. As mais famosas são a praia da Apúlia, a praia de Esposende e a praia de Ofir (com as suas pavorosas torres, perfeito hino à incompetência dos nossos governantes). Contudo, entre todas estas praias existem pequenas praias não tão conhecidas e, por isso, menos movimentadas.
Para além disso, eu gosto muito de caminhar nos passadiços à beira dos Moinhos da Apúlia, que foram renovados e transformados em moradias particulares. Aliás, em geral os passadiços que percorrem a linha do Litoral Norte estão bem conservados e proporcionam um agradável passeio de família à beira mar.
Puxando a brasa à minha sardinha, neste parque natural no Norte também pode fazer trilhos bastante simples, sem grandes desníveis – veja aqui algumas recomendações.
Onde ficar no Litoral Norte
Se morar no Porto não vale a pena ficar alojado no Parque Natural do Norte. Contudo, se vier de longe, poderá fazer sentido ficar alojado nas principais cidades (Esposende e Ofir), ou simplesmente numa casinha à beira mar. Veja os melhores alojamentos em Esposende e Ofir (e use o mapa para explorar a costa a partir daí).
Onde comer no Litoral Norte
Ao longo da costa há belíssimos restaurantes para comer peixe e marisco, nomeadamente:
- Na Apúlia: o Salitra, o Paredão e a Cabana.
- Fão: a Lareira, o Pedra Alta e o Chalé (para tapas).
- Esposende: o Shore House é um sítio da moda, mais para tapas e sangria.